![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggNJ4LTFCAIPHrvdAD2Ths8ahG7khTfzuy4FevRcHy6IMXLlsYC_Q4ijRjtcnhTeQ20-ZgkgA1TUKhjgK7LPsAJ8qYZJBpX3PciXYhVbT_VsFRk86tLMEmbDNZDyrCeWOe_ahvBrUvOm4/s200/Brasilia+09+clube+do+congresso.jpg)
Recentemente passei por um período extremamente conturbado de decepções, mágoas, tristezas, - por que não confessar? - ódio.
Num período de dois meses foram abalados quase todas as bases principais da minha vida: trabalho, família, amor, amigos e vida financeira. Pela minha história de vida sei que sou resistente, mas fiquei sem chão, teto ou coluna para me segurar.
Mas, além do carinho dos amigos e da família, houve algo que foi meu principal guia nesta turbulência toda: A ARTE.
Criar quadros, painéis, desenhos, poesias e contos me fez querer continuar, me deu a força para sair do poço, me proporcionou as poucas alegrias que senti nestes últimos meses.
Deixo para reflexão dois pensamentos sobre a criação, de dois monstros iluminados, cada um a seu modo. Um trecho de um poema de quem considero o maior poeta que o mundo já teve e um aforismo d'outro que acredito ter sido o maior filósofo:
"NAVEGADORES ANTIGOS TINHAM UMA FRASE GLORIOSA
NAVEGAR É PRECISO
VIVER NÃO É PRECISO
QUERO PARA MIM O ESPÍRITO DESTA FRASE
TRANSFORMADA A FORMA PARA CASAR COM O QUE SOU
VIVER NÃO É NECESSÁRIO
NECESSÁRIO É CRIAR..."
Fernando pessoa
"A ALEGRIA ABSURDA POR EXCELÊNCIA
É A CRIAÇÃO"
Nietzsche